Como você pode pedir pra eu falar do nosso amor que foi tão forte e ainda é. Mas cada um se foi...
Quanta saudade brilha em mim se cada sonho é seu?
Virou história em sua vida mas prá mim não morreu.
Lembra, lembra, lembra, cada instante que passou. De cada perigo, da audácia do temor. Que sobrevivemos que cobrimos de emoção.
Volta a pensar então...
Sinto, penso, espero, fico tenso toda vez que nos encontramos, nos olhamos sem viver.
Pára de fingir que não sou parte do seu mundo!
Volta a pensar então...
Como você pode pedir...
...
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Antisocial.
Se tem uma coisa que me desagrada muito, é aquele nego que tenta porque tenta ser antisocial. Seguinte: ser antisocial é uma ciência, não um simples modo de ver as coisas ou de viver.
Já vi muita gente que paga e nem é. Assim, a partir do momento que você se importa com o que as pessoas pensam de você ou até mesmo com a quantidade de visualizações da sua página pessoal, amigos no orkut, amigos no facebook e seguidores no twitter, você NÃO É antisocial. Portanto, não tente agir como tal. É fio, ridículo e pega mal pra você.
Nego que se preocupa com a vida dos outros e ainda por cima fica xingando o comportamento alheio. Sei lá, tipo, as postagens, as 'falas', os comentários, as fotos e até mesmo os gostos... além de ser bem feio isso, algo que não é nada direito, é algo que um antisocial que se preze não faria.
Não, eu não sou antisocial mas não dou ousadia pra qualquer um ficar falando da minha vida à torto e à direito. E se você dá, problema seu e você que se foda.
A partir do momento que se fala de tudo numa rede social, por exemplo, você cria nos outros essa ousadia. Você, praticamente, presenteia as pessoas, inimigas ou não, com essa ousadia. Fotos tipo: 'eu ali', 'eu aqui', 'eu e não sei quem', 'eu e fulano(a)', 'eu e beltrano(a)','eu e ciclano(a)','eu na PUTA QUE O PARIU', PORRA, abre os olhos! Não vê que, se você cai nas graças da internet, a culpa é só sua e de mais ninguém!?
Tá no hora de parar de se preocupar com ser isso ou aquilo e ser você mesmo. Seja vagabundo ou pessoa direita, mas seja você mesmo.
Dar espaço pra terceiros na sua vida só vai te atrasar.
(ouvindo Planet Hemp - Fazendo A Cabeça)
Já vi muita gente que paga e nem é. Assim, a partir do momento que você se importa com o que as pessoas pensam de você ou até mesmo com a quantidade de visualizações da sua página pessoal, amigos no orkut, amigos no facebook e seguidores no twitter, você NÃO É antisocial. Portanto, não tente agir como tal. É fio, ridículo e pega mal pra você.
Nego que se preocupa com a vida dos outros e ainda por cima fica xingando o comportamento alheio. Sei lá, tipo, as postagens, as 'falas', os comentários, as fotos e até mesmo os gostos... além de ser bem feio isso, algo que não é nada direito, é algo que um antisocial que se preze não faria.
Não, eu não sou antisocial mas não dou ousadia pra qualquer um ficar falando da minha vida à torto e à direito. E se você dá, problema seu e você que se foda.
A partir do momento que se fala de tudo numa rede social, por exemplo, você cria nos outros essa ousadia. Você, praticamente, presenteia as pessoas, inimigas ou não, com essa ousadia. Fotos tipo: 'eu ali', 'eu aqui', 'eu e não sei quem', 'eu e fulano(a)', 'eu e beltrano(a)','eu e ciclano(a)','eu na PUTA QUE O PARIU', PORRA, abre os olhos! Não vê que, se você cai nas graças da internet, a culpa é só sua e de mais ninguém!?
Tá no hora de parar de se preocupar com ser isso ou aquilo e ser você mesmo. Seja vagabundo ou pessoa direita, mas seja você mesmo.
Dar espaço pra terceiros na sua vida só vai te atrasar.
(ouvindo Planet Hemp - Fazendo A Cabeça)
Sem volta.
De fato acontecem muitas coisas que nunca vamos entender o porquê.
Você pode até correr atrás de um significado, procurando frases, poemas, textos famosos, citações. Livros talvez. Mas nada explica.
Me diz: por que amamos?
Todo mundo ama alguma coisa ou alguém. É impossível não sentir isso em qualquer momento que seja. Assim como, quando você começa a amar, é impossível não pensar nisso ou simplesmente não falar sobre.
Todo mundo tem aquilo que tira as noites de sono e não se chama insônia. Todo mundo tem aquilo que tira a fome mas não alimenta. Aquilo que aperta o coração e não é enfarte. Mas é tão forte quanto e é capaz, também, de levar a óbito.
Sim, é.
Para os fracos, viver sem amor é fácil. Forte é aquele que vive com ele presente. Por quê? Porque o indivíduo sofre, julga, chora, xinga, amaldiçoa, quebra as coisas, extravasa. Depois vem a calmaria e a obrigação que ele mesmo impõe a si tentando enxergar algum tipo de ´ponto positivo´naquele sofrimento que, querendo ou não, ele não escolheu sentir.
Ou você acha que se aprende a amar? Que se escolhe? Não.
Você sempre se apaixona por alguém que vai te fazer sofrer, sei-lá-quando, mas vai. Que vai te fazer perder a noção do tempo enquanto troca mensagens de reconciliação na madrugada, só que vai te dar uma bronca no outro dia quando você se atrasar pro trabalho, simplesmente por se preocupar.
Contraditório, não?
Aquela pessoa que vai te cobrar de não fazer aquilo que você sempre fez. A vida toda. Exatamente aquelas coisas que você jurou pra si mesmo que jamais deixaria de fazer, afinal, você colocou na cabeça de que ninguém te muda, que mudar por alguém é idiotice e um puta desperdício de vida. Não é?
Mas você muda. E ainda por cima fica feliz da vida quando bendito ser humano que carrega seu coração nas mãos te elogia por isso. Na verdade, seu dia ganha uma cara nova, mais feliz, só de ouvir o 'bom dia' dele.
Irônico? Claro que não.
Não é ironia. O nome disso é amor.
Amigo, você esta apaixonado.
Bem-vindo à um mundo sem volta.
(ouvindo Miss May I - Masses Of A Dying Breed)
Você pode até correr atrás de um significado, procurando frases, poemas, textos famosos, citações. Livros talvez. Mas nada explica.
Me diz: por que amamos?
Todo mundo ama alguma coisa ou alguém. É impossível não sentir isso em qualquer momento que seja. Assim como, quando você começa a amar, é impossível não pensar nisso ou simplesmente não falar sobre.
Todo mundo tem aquilo que tira as noites de sono e não se chama insônia. Todo mundo tem aquilo que tira a fome mas não alimenta. Aquilo que aperta o coração e não é enfarte. Mas é tão forte quanto e é capaz, também, de levar a óbito.
Sim, é.
Para os fracos, viver sem amor é fácil. Forte é aquele que vive com ele presente. Por quê? Porque o indivíduo sofre, julga, chora, xinga, amaldiçoa, quebra as coisas, extravasa. Depois vem a calmaria e a obrigação que ele mesmo impõe a si tentando enxergar algum tipo de ´ponto positivo´naquele sofrimento que, querendo ou não, ele não escolheu sentir.
Ou você acha que se aprende a amar? Que se escolhe? Não.
Você sempre se apaixona por alguém que vai te fazer sofrer, sei-lá-quando, mas vai. Que vai te fazer perder a noção do tempo enquanto troca mensagens de reconciliação na madrugada, só que vai te dar uma bronca no outro dia quando você se atrasar pro trabalho, simplesmente por se preocupar.
Contraditório, não?
Aquela pessoa que vai te cobrar de não fazer aquilo que você sempre fez. A vida toda. Exatamente aquelas coisas que você jurou pra si mesmo que jamais deixaria de fazer, afinal, você colocou na cabeça de que ninguém te muda, que mudar por alguém é idiotice e um puta desperdício de vida. Não é?
Mas você muda. E ainda por cima fica feliz da vida quando bendito ser humano que carrega seu coração nas mãos te elogia por isso. Na verdade, seu dia ganha uma cara nova, mais feliz, só de ouvir o 'bom dia' dele.
Irônico? Claro que não.
Não é ironia. O nome disso é amor.
Amigo, você esta apaixonado.
Bem-vindo à um mundo sem volta.
(ouvindo Miss May I - Masses Of A Dying Breed)
SHUT UP!
Uma linda garotinha de 5 anos me contou a seguinte piada: sabe por que o Batman colocou o Batmóvel no seguro? E le tem medo que Robin. Você ameaçou rir? E antes pensou na possibilidade de o Robin ser negro? Porque se for, a piada estaria sugerindo que todo negro é ladrão. Mais. O mesmo Robin poderia ser uma mulher, e aliás é, em uma HQ chamada Cavaleiro das Trevas, do Frank Miller. Então a piada insinuaria que mulheres não sabem dirigir. E não acabou, pois Batman pode ser um sobrenome judeu, Jacó Batman, por exemplo, aí a inocente garotinha já teria cravado em sua alma o estereótipo de que todo judeu é avarento. E você ameaçou rir. Que vergonha.
Parece piada, mas só o primeiro parágrafo é. O segundo descreve o clima de indignação gratuita em que nós vivemos. E ele não tem graça. Acesse o Twitter: todo dia uma nova polêmica urge, até a próxima aparecer, muito mais urgente. É tanto blá-blá-blá que está desatualizado quem diz que os escândalos no Brasil terminam em pizza, agora eles acabam em hashtag: #Higienópolis, por exemplo.
Eu não sei se a famigerada estação de metrô paulistana deve ser construída mais para lá ou mais para cá. O que eu sei é que quando mais de 55 mil pessoas confirmam presença em um protesto pelo Facebook e menos de mil aparecem para protestar, é porque a indignação se tornou mais importante do que solucionar o problema. Indigne-se, e você terá feito a sua parte!
A princípio, achei que essa indignação fosse apenas um efeito colateral das redes sociais: agora que todo mundo tem voz, ninguém mais se escuta. Como aconteceu quando o Flamengo empatou com o Ceará e foi desclassificado da Copa do Brasil. Começou no Twitter uma série de impropérios dirigida aos "cearenses". Teve gente denunciando racismo. A coisa não passava de uma provocação de torcida, daquelas que aconteciam pela janela e ninguém se ofendia.
Isso não pode ser apenas efeito colateral de rede social, a radiação dessas inexplicadas explosões solares deve influir, pois só o desconhecido para justificar polêmica em torno de um suposto caso de plágio que envolve Latino e Cine, esses dois faróis da música brasileira. Se todo mundo que fica indignado gratuitamente se dignasse a dedicar o tempo da indignação para escutar, por exemplo, o Emotional Rescue, disco subestimado dos Rolling Stones, o mundo seria um lugar bem melhor e eu não temeria pelo futuro da garotinha que me contou a piada do Batman, pois já, já ela estará cantando que "atirar o pau no gato-tô é politicamente incorreto-tô."
Em outras palavras: calem-se, calem-se, calem-se. Vocês me deixam louco!
(ouvindo Asian Kung-Fu Generation - Leica)
Parece piada, mas só o primeiro parágrafo é. O segundo descreve o clima de indignação gratuita em que nós vivemos. E ele não tem graça. Acesse o Twitter: todo dia uma nova polêmica urge, até a próxima aparecer, muito mais urgente. É tanto blá-blá-blá que está desatualizado quem diz que os escândalos no Brasil terminam em pizza, agora eles acabam em hashtag: #Higienópolis, por exemplo.
Eu não sei se a famigerada estação de metrô paulistana deve ser construída mais para lá ou mais para cá. O que eu sei é que quando mais de 55 mil pessoas confirmam presença em um protesto pelo Facebook e menos de mil aparecem para protestar, é porque a indignação se tornou mais importante do que solucionar o problema. Indigne-se, e você terá feito a sua parte!
A princípio, achei que essa indignação fosse apenas um efeito colateral das redes sociais: agora que todo mundo tem voz, ninguém mais se escuta. Como aconteceu quando o Flamengo empatou com o Ceará e foi desclassificado da Copa do Brasil. Começou no Twitter uma série de impropérios dirigida aos "cearenses". Teve gente denunciando racismo. A coisa não passava de uma provocação de torcida, daquelas que aconteciam pela janela e ninguém se ofendia.
Isso não pode ser apenas efeito colateral de rede social, a radiação dessas inexplicadas explosões solares deve influir, pois só o desconhecido para justificar polêmica em torno de um suposto caso de plágio que envolve Latino e Cine, esses dois faróis da música brasileira. Se todo mundo que fica indignado gratuitamente se dignasse a dedicar o tempo da indignação para escutar, por exemplo, o Emotional Rescue, disco subestimado dos Rolling Stones, o mundo seria um lugar bem melhor e eu não temeria pelo futuro da garotinha que me contou a piada do Batman, pois já, já ela estará cantando que "atirar o pau no gato-tô é politicamente incorreto-tô."
Em outras palavras: calem-se, calem-se, calem-se. Vocês me deixam louco!
(ouvindo Asian Kung-Fu Generation - Leica)
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