sábado, 30 de julho de 2011

Indignação.

Assim, eu sei que eu não tenho porra nenhuma a ver com a vida de ninguém, muito menos com as besteiras e coisas desnecessárias com as quais as pessoas gastam seu próprio dinheiro. 
Mas eu tenho o direito de expressar a minha indignação. E assim farei. 
PUTA QUE PARIU! O que dá na cabeça de um ser humano gastar R$500,00 em uma MOCHILA que vai usar TRÊS VEZES por semana?! É demais pra minha cabeça, na moral. 
E aqueles negos que fazem a PACHORRA de gastar por volta de R$2000,00 em um relógio, óculos, blusa, terno... que se foda. Gente! Pelo amor de santo Cristo!
Vivemos no Brasil. Em qualquer esquina você toma um enquadro e perde essa porra. E aí!? Pra onde foram os 'mil' reais gastos? Hã? Foram pra puta que pariu!
Ah, não posso com essas coisas. 
Mas, como eu disse antes, cada um faz o que quer e o que bem entender. Não tenho nada a ver com isso mas também não sou obrigado a concordar. 
Bom, se você paga seus milhões em algo que você gosta, problema seu. Agora se só tem pra causar inveja ou pra mostrar pros outros e ser o top top do rolê, serei obrigado a criar outro post pra você, seu LIXO.


(ouvindo Los Hermanos - Os Pássaros)

Confiança, frustração e caos.

Sabe quando você quer que tudo se exploda e que você mesmo vá junto? Quando quer que tudo vá pelos ares juntamente com aquilo que te aflige e você não se importa, em nenhum momento, se você mesmo for uma das coisas que será expelida pelos quatro ventos...
Pois é. 
Chega um momento na vida (pelo menos na minha) em que a gente não se importa com nada... Absolutamente nada. Só consegue enxergar o caos. Tudo aquilo que a gente sempre quis evitar... Tudo aquilo que sempre quisemos que não acontecesse... Tudo aquilo que rezamos pra que se mantivesse longe das nossas vidas e das pessoas que amamos... Que porra!
O que eu mais queria agora era não lembrar de nada e simplesmente ser um vazio. Não sentir, não pensar, não ouvir, não ver... Sei que é impossível. Mas eu queria tanto, mesmo assim...
Sinto que a confiança se esvaiu e que nunca mais existirá.
Sei bem que isso é, nada mais nada menos, que problema meu. Consequência das minhas atitudes. Fruto dos meus atos. E por aí vai. 
Caralho, seria pedir demais não me frustrar mais? Eu queria tanto ser perfeito. Agir e pensar sempre das formas certas e que minhas atitudes e pensamentos não tivessem consequências a ninguém! Porra! Me sinto responsável por tanta dor, de tantos problemas, de tanta idiotice, de tanta humilhação, de tanto sentimento de vingança... Eu me sinto tão mal. 
Eu queria ser diferente. Eu ainda queria ser seu... Eu juro. Mas isso não esta mais tão evidente né? Você não enxerga mais isso, nem com os maiores dos esforços...
Sinto que vou terminar assim, escrevendo e olhando de um lado pra outro, procurando os seus olhos e esperando que eles ainda estejam me observando. 
É o que eu mais quero. 


(ouvindo Elis Regina - Atrás da porta)