quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Paixonite.

Quando vejo gente muito nova falando que ta apaixonada, me pergunto: 'vale mesmo a pena?' 'É verdadeiro?'. 
O fato é que eu não tenho que me preocupar com isso. 
Com os meus 16 anos, nem sabia o que era isso. Nunca tinha amado ninguém. 
Confesso que achei isso muito saudável, afinal, sem derrogues enquanto era criança. 
Nem sempre o amor se fecha em decepções. Sei disso. Mas com essa idade, não temos a certeza de que vamos agüentar. 
Por isso que quando vejo pessoas dessa idade falando que ama, que quer pra sempre, que vai casar, eu simplesmente sorrio e não acredito. Confesso. 
Você não sabe o que é amor, meu amigo. E se sabe, não será capaz de agüentar a decepção. E se agüentar, afogará as suas 'magoas' em um porre qualquer em um rolezinho numa baladinha enquanto chega na sua casa as 3 da manhã porque sua mamãe foi te buscar. 
Poupe-me. 


(ouvindo Emicida - Ela Diz)

Blá blá blá

As pessoas se sentem confortáveis em falar dos outros. Normalmente, quem fala de outra pessoa espera que, independente de qual seja, cause algum impacto.
Como toda pessoa comum, eu tenho aquelas coisas que eu digo 'isso eu não admito', 'isso eu não aceito'... É, o problema é quando envolve sentimento.
Mermão, é normal você ter as suas restrições e seus bloqueios, sem problema. É normal você repudiar o que não cabe no seu entendimento.
Afinal, as pessoas sempre foram muito boas em não aceitar aquilo que não faz parte do seu modo de vida.
Se você nunca fez ou odeia determinado ato, é fácil falar que não suporta. É fácil falar que não aceita. É fácil dar o seu 'piti' enquanto arruma 488 mil razões pra ter razão.
Pensa bem.
Se as pessoas não tivessem passado por tudo que passaram, se não tiverem vivido tudo o que viveram, sentiram tudo o que sentiram, talvez isso não faria delasmpessoas mais fracas e, dessa forma, menos atraentes? Menos interessantes?
Na maioria das vezes, sim. Mas pode ser que não.
Isso não cabe a você decidir pois depende muito do momento em que se esta vivendo. Em que se esta passando.
A vida se encarrega de decidir se você pode ou não julgar determinados atos.


(ouvindo Dir en Grey - DRAIN AWAY)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Não é minha.

Por que toda vez que você sai parte de mim também se vai? Isso não é normal...
Saiba que um dia sem você é uma eternidade para mim. Então você me disse: 'nunca vai dar certo'. É, eu te respondo: 'tem que confiar em mim!'.
Mais uma vez, sei que errei. Não jogue fora, algo assim tão bom. Prometo que essa é a última promessa e se depender de mim você nunca mais vai sofrer.
Não quero te perder, mais uma vez...
O tempo todo, o tempo todo é tempo demais!
Não é pra sempre, o pra sempre sempre se vai.
Lembra, você me disse nunca vai dar certo, ok. Mas pense nisso, o que é certo para mim, pode não ser pra você.
Deixe o futuro pra depois.
Não vai ser como recomeçar do nada pois nada pode mudar o que já começou. Então faça agora tudo isso valer a pena.
Nem tudo que acaba, tem final.

(ouvindo Projota - Véia)

domingo, 21 de agosto de 2011

Me desculpa.

Eu tento. Cara, eu juro que eu tento. Mas eu já fiz tanta coisa errada que eu já perdi as contas. 
Aqueles momentos de insanidade que você pensa que o melhor é causar impacto, ciúmes ou, de alguma forma, não se importa na hora que faz mas sabe que depois a consequência virá. 
Essa consequência que você nunca quer sentir porque dói. E mesmo sabendo que vai doer, você faz. 
Que inferno!
Por tantas vezes na minha vida eu busquei agir da forma mais pura e racional possível, mas esses momentos estranhos me tiram a lucidez e, consequentemente, a razão. 
Sempre quis ter toda a razão. Mas também nunca quis. 
A razão pesa. E se você sempre a tem, fica obcecado por ela, achando que ela é sua e sempre será. E aí, quando os fatos de mostram que não é bem assim, bate o remorso. 
Depois, você se mata pra encontrar justificativas pra si mesmo sendo que elas nunca existiram. 
Frustração. 
Vem a frustração. Consigo mesmo, é claro. Afinal, você não terá esse sentimento com aquele que te abriu os olhos. Essa pessoa quer seu bem, mesmo que de uma forma dura. 
Entenda, agir dessa forma nunca te levara a lugar algum. Nenhum tipo de impulso ou mudança de personalidade, mesmo que momentânea, ajuda. Não ajuda. Esquece isso. 
Viva a sua vida sendo você mesmo. 
O preço de ser outra pessoa você paga em dobro. E não é nada barato. 

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Rememorando.

22 anos. 
Caramba, completei hoje e ainda não acredito. 
É impressionante como o tempo passa e a gente nem vê. Por mais idiota que seja. 
Olho pra trás e ainda me vejo com meus 12, 13 quando as minhas preocupações eram só se eu ia fazer alguns gols contra o time da molecada da rua Índia. Quando me preocupava em ganhar experiência e ficar mais forte nos jogos de RPG. Nossa...
Hoje tanta coisa mudou... E eu confesso que é muito nostálgico lembrar de tudo isso. É bom. 
Me lembro de algumas coisas. 
Da escola, dos meus amigos, meu número de chamada... Que, inclusive, em não-me-lembro-em-qual-série, eu era o número 24 (sem gracinhas, por favor) e meu professor André, matemática, me chamava de '23+1'. 
Vinte e três HAHAHA. Mas isso não é assunto de post. 
Ah sim, foi na oitava série!
Me lembro das menininhas na escola, do meu primeiro beijo (horrível por sinal), dos interclasses, das medalhas de campeão, das formaduras, dos passeios HAHAHA 
Nossa... Passeios...
Me lembro da vez que minha sala foi campeã e eu dei a minha medalha pra menina que eu gostava. Todo romanticozinho. Ai meu Deus. 
Hoje eu rio de tudo isso. 
Guardo todas as lembranças com muito carinho. Guardo tudo comigo e sei de que, todas elas, me fizeram o que sou hoje.
Sou aquele que você gosta ou o que você odeia. Esse sou eu. 
Lide com isso. 


(ouvindo as vozes dos alunos e o sinal pra voltar do recreio. A próxima aula é Educação Física e eu vou adorar!)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

1 dia.

Sol me rachando o crânio. Belo momento pra pensar em algo pra escrever. Sim, isso foi pura ironia. 
Estava pensando: por que as pessoas se preocupam tanto com as outras? É algum tipo de elo, vínculo, pacto? Não pode ser. Porque se fosse, teria de termos feito aqueles rituais malucos e complexos envolvendo sangue, dedos cruzados, faixas e bebidas alcoólicas. 
Você se lembra, por acaso, de ter feito isso alguma vez na vida? Eu não. 
Não sei de onde essas conexões interpessoais (to intelectual hoje) vêm, mas a forma que elas se põem na prática é algo impressionante. 
Muitas vezes a gente sonha com algo bom envolvendo aquela pessoa, deseja algo maravilhoso, revolucionário e, puf, acontece. Isso me intriga e é algo que eu queria muito saber de onde vem. 
Será que somos mais influentes do que pensamos? Não estou falando de influência de pensamentos no curso do universo como 'O Segredo' fala (que, particularmente, eu não acredito). Estou falando de... Sei lá do que eu estou falando. Mas se você já sentiu isso, me entende. Sabe do que eu estou falando e sabe que é possível. 
Esses dias mesmo aconteceu comigo. Não foram sonhos seguidos, foi um só. Há muito tempo atrás. 
Nele, eu sabia datas e horas. Via vestimentas e comportamentos. Via sorrisos e avisos. 
Mas, acima de tudo, eu ouvia: 'eu te disse. Falei que ia dar certo. Eu nunca erro'. 
Minha voz disse isso. 



(ouvindo Asking Alexandria - Another Bottle Down)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Motivos.

É, coisa mais idiota do mundo é falar de si mesmo. Todo mundo diz que não consegue mas, chega no fim, acaba escrevendo mais de 10.000 caracteres só de defeitos e qualidades. 
Estou aqui pra falar porque eu escrevo. 
Escrevo porque gosto. Escrevo porque é a minha paixão e é uma válvula de escape pra todos os meus problemas e até mesmo para as minhas felicidades. 
Escrevo porque me inspiro. Muitas coisas me inspiram. Mas não se engane, inspiração não só parte de coisas boas mas também das ruins.
Tudo vira texto. Todos os atos e palavras podem ser transformados em reflexões. Mas eu não sou escritor, porém tenho o direito de enxergar já que eu posso ver e tenho o direito de ouvir já que eu posso escutar. 
Não existem razões específicas, não existem temas, não existem motivos, muito menos causas. 
Meus textos não têm sentido. 
São todos escritos em contradições e bipolaridades estranhas e psicóticas. Problemáticas. 
Sou estranho. 
Sem mais. 



(ouvindo Ayabie - Emu)