quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Não é minha.

Por que toda vez que você sai parte de mim também se vai? Isso não é normal...
Saiba que um dia sem você é uma eternidade para mim. Então você me disse: 'nunca vai dar certo'. É, eu te respondo: 'tem que confiar em mim!'.
Mais uma vez, sei que errei. Não jogue fora, algo assim tão bom. Prometo que essa é a última promessa e se depender de mim você nunca mais vai sofrer.
Não quero te perder, mais uma vez...
O tempo todo, o tempo todo é tempo demais!
Não é pra sempre, o pra sempre sempre se vai.
Lembra, você me disse nunca vai dar certo, ok. Mas pense nisso, o que é certo para mim, pode não ser pra você.
Deixe o futuro pra depois.
Não vai ser como recomeçar do nada pois nada pode mudar o que já começou. Então faça agora tudo isso valer a pena.
Nem tudo que acaba, tem final.

(ouvindo Projota - Véia)

domingo, 21 de agosto de 2011

Me desculpa.

Eu tento. Cara, eu juro que eu tento. Mas eu já fiz tanta coisa errada que eu já perdi as contas. 
Aqueles momentos de insanidade que você pensa que o melhor é causar impacto, ciúmes ou, de alguma forma, não se importa na hora que faz mas sabe que depois a consequência virá. 
Essa consequência que você nunca quer sentir porque dói. E mesmo sabendo que vai doer, você faz. 
Que inferno!
Por tantas vezes na minha vida eu busquei agir da forma mais pura e racional possível, mas esses momentos estranhos me tiram a lucidez e, consequentemente, a razão. 
Sempre quis ter toda a razão. Mas também nunca quis. 
A razão pesa. E se você sempre a tem, fica obcecado por ela, achando que ela é sua e sempre será. E aí, quando os fatos de mostram que não é bem assim, bate o remorso. 
Depois, você se mata pra encontrar justificativas pra si mesmo sendo que elas nunca existiram. 
Frustração. 
Vem a frustração. Consigo mesmo, é claro. Afinal, você não terá esse sentimento com aquele que te abriu os olhos. Essa pessoa quer seu bem, mesmo que de uma forma dura. 
Entenda, agir dessa forma nunca te levara a lugar algum. Nenhum tipo de impulso ou mudança de personalidade, mesmo que momentânea, ajuda. Não ajuda. Esquece isso. 
Viva a sua vida sendo você mesmo. 
O preço de ser outra pessoa você paga em dobro. E não é nada barato. 

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Rememorando.

22 anos. 
Caramba, completei hoje e ainda não acredito. 
É impressionante como o tempo passa e a gente nem vê. Por mais idiota que seja. 
Olho pra trás e ainda me vejo com meus 12, 13 quando as minhas preocupações eram só se eu ia fazer alguns gols contra o time da molecada da rua Índia. Quando me preocupava em ganhar experiência e ficar mais forte nos jogos de RPG. Nossa...
Hoje tanta coisa mudou... E eu confesso que é muito nostálgico lembrar de tudo isso. É bom. 
Me lembro de algumas coisas. 
Da escola, dos meus amigos, meu número de chamada... Que, inclusive, em não-me-lembro-em-qual-série, eu era o número 24 (sem gracinhas, por favor) e meu professor André, matemática, me chamava de '23+1'. 
Vinte e três HAHAHA. Mas isso não é assunto de post. 
Ah sim, foi na oitava série!
Me lembro das menininhas na escola, do meu primeiro beijo (horrível por sinal), dos interclasses, das medalhas de campeão, das formaduras, dos passeios HAHAHA 
Nossa... Passeios...
Me lembro da vez que minha sala foi campeã e eu dei a minha medalha pra menina que eu gostava. Todo romanticozinho. Ai meu Deus. 
Hoje eu rio de tudo isso. 
Guardo todas as lembranças com muito carinho. Guardo tudo comigo e sei de que, todas elas, me fizeram o que sou hoje.
Sou aquele que você gosta ou o que você odeia. Esse sou eu. 
Lide com isso. 


(ouvindo as vozes dos alunos e o sinal pra voltar do recreio. A próxima aula é Educação Física e eu vou adorar!)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

1 dia.

Sol me rachando o crânio. Belo momento pra pensar em algo pra escrever. Sim, isso foi pura ironia. 
Estava pensando: por que as pessoas se preocupam tanto com as outras? É algum tipo de elo, vínculo, pacto? Não pode ser. Porque se fosse, teria de termos feito aqueles rituais malucos e complexos envolvendo sangue, dedos cruzados, faixas e bebidas alcoólicas. 
Você se lembra, por acaso, de ter feito isso alguma vez na vida? Eu não. 
Não sei de onde essas conexões interpessoais (to intelectual hoje) vêm, mas a forma que elas se põem na prática é algo impressionante. 
Muitas vezes a gente sonha com algo bom envolvendo aquela pessoa, deseja algo maravilhoso, revolucionário e, puf, acontece. Isso me intriga e é algo que eu queria muito saber de onde vem. 
Será que somos mais influentes do que pensamos? Não estou falando de influência de pensamentos no curso do universo como 'O Segredo' fala (que, particularmente, eu não acredito). Estou falando de... Sei lá do que eu estou falando. Mas se você já sentiu isso, me entende. Sabe do que eu estou falando e sabe que é possível. 
Esses dias mesmo aconteceu comigo. Não foram sonhos seguidos, foi um só. Há muito tempo atrás. 
Nele, eu sabia datas e horas. Via vestimentas e comportamentos. Via sorrisos e avisos. 
Mas, acima de tudo, eu ouvia: 'eu te disse. Falei que ia dar certo. Eu nunca erro'. 
Minha voz disse isso. 



(ouvindo Asking Alexandria - Another Bottle Down)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Motivos.

É, coisa mais idiota do mundo é falar de si mesmo. Todo mundo diz que não consegue mas, chega no fim, acaba escrevendo mais de 10.000 caracteres só de defeitos e qualidades. 
Estou aqui pra falar porque eu escrevo. 
Escrevo porque gosto. Escrevo porque é a minha paixão e é uma válvula de escape pra todos os meus problemas e até mesmo para as minhas felicidades. 
Escrevo porque me inspiro. Muitas coisas me inspiram. Mas não se engane, inspiração não só parte de coisas boas mas também das ruins.
Tudo vira texto. Todos os atos e palavras podem ser transformados em reflexões. Mas eu não sou escritor, porém tenho o direito de enxergar já que eu posso ver e tenho o direito de ouvir já que eu posso escutar. 
Não existem razões específicas, não existem temas, não existem motivos, muito menos causas. 
Meus textos não têm sentido. 
São todos escritos em contradições e bipolaridades estranhas e psicóticas. Problemáticas. 
Sou estranho. 
Sem mais. 



(ouvindo Ayabie - Emu)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Em frente.

Já pensei tantas vezes no quanto eu venho evoluindo conforme o tempo. Eu sei que já não sou o mesmo de uns 3 anos atrás. Sinto que isso bom, só não sei até onde eu posso considerar bom e em qual ponto isso se torna algo ruim e até mesmo um empecilho. 
Sim, um problema, porque tem gente que te cobra de ser como era e tem outros que te dizem que é melhor mudar. Não dá pra entender.
Aí você vai me dizer: 'mas mano, você que tem que se sentir bem consigo mesmo'. Ok ok. Mas ninguém gosta de estar perto das pessoas com quem se importa e elas lhe dizerem que você esta diferente e que era melhor como antes. Aí você vai pra perto da pessoa que ama e ela te diz que precisa mudar. 
Você fica sentido por ambos os lados e no fim não faz a MÍNIMA IDÉIA do que fazer. Certo?
O fato é que nem mesmo essas pessoas deveriam influenciar o seu comportamento porque sempre devemos fazer o que nos faz bem. Independente do que seja. Mas temos de ser adultos o suficiente para entender de que toda ação tem uma consequência. 
Se o que te faz bem é roubar os outros, pode ser preso. Se você magoa, depois se fode. Se você mente, depois o mundo desaba. E por aí vai. 
Temos que aprender a medir o peso que as atitudes e as palavras têm, não só para os outros, mas como para a sua vida em si.
Lembre-se de que sei dia-a-dia pode ser influenciado por uma atitude de 2 anos atrás. 
O mundo gira, e tudo que você faz volta pra você. Seja bom ou ruim. 



(ouvindo Rammstein - Mutter)

Mais um ato.

Abriu os olhos. 
Domingo de manhã e o sol entrava pela janela mas, abri-la não foi seu primeiro ato mas sim procurar na cômoda ao lado da cama por seu celular. Olhou e... Nada. Como havia imaginado... É sempre assim. 
Ele não mandou nenhuma mensagem nem tem nenhuma chamada perdida o que dá uma certa sensação de abandono. 
Logo afasta essa idéia, seria drama demais e hoje eu não to afim. 
Seria mais simples e fácil se eu voltasse a ser como era: meu nome é Resguardo e o sobrenome é Auto-suficiência. Seria bem melhor, afinal, sofreria bem menos. 
Mas escolheu usar o nome que sua mãe te deu e o sobrenome que ele tem. Quer casar. Casar com ele. 
Muitas vezes se lembra do passado, principalmente por saber que esse mesmo passado o incomoda e muito. 
Não teve só um homem em sua vida. Não é santa, lógico que não. Já teve varias atitudes que ele abomina ou pelo menos abominava porque não tem cristão que agüente aqueles olhos verdes. Mas à noite, quando esta sozinho ele pensa. E ela sabe. Por isso faz melhor na próxima vez e se apressar a dizer que nunca teve nada assim em toda a sua vida só pra poder ver aquele sorriso que tanto ama. 
Mas isso não será mais assim. 
Só hoje ela terminou com ele 5 vezes, mas enfiou na mente de que não tem volta, ah não tem mesmo!
Fala tudo o que pode e o que não pode, não mede suas palavras e não quer explicações. Os 'fatos' mostram tudo. 
Se ela tem o respaldo dos fatos, não precisa escutar o que ele tem a dizer. É só falar, falar o que pode e o que não pode. Ele não pode argumentar, afinal, ele esta errado, pensa. 
Mas será que esta mesmo? Não muda nada agora. O que foi dito, foi dito. O que foi feito foi feito. 
Com esse pensamento, ela segue a vida. 
Não precisa mais de nada. 
Deita a cabeça no travesseiro, 'será que ele ta bem?'



(ouvindo A Day To Remember - If I Leave)

Semi-morto.

Todos os dias a gente descobre um sentido novo pra vida. Mas a verdade é de que isso não deveria ser assim... Teríamos de ter um único sentido pra vida e pros nossos atos, algo fixo, inabalável. Certo. Certo assim como o Sol existe. 
Essa falta de certeza muitas vezes complica nossa vida porque ontem você agiu de uma forma e hoje você agiu de outra porque as suas certezas mudaram ou porque sua realidade não é a mesma de ontem. Ou até mesmo os dois fatos juntos, o que torna o problema bem mais complexo e complicado. 
As pessoas nunca me entenderam por completo porque eu mesmo não consegui essa proeza ainda. Mas eu penso que, mesmo que eu consiga, eles não me entenderão mesmo assim... O que me é bem frustrante. 
Mas eu, assim como qualquer ser humano normal, tenho aquelas coisas em mente que NADA muda. Absolutamente nada muda. 
Podem passar dias, meses, anos, décadas e até mesmo séculos. Não muda. 
Todas as minhas gerações e vidas futuras são e serão apaixonadas por você. 


(ouvindo Paramore - Monster)