quarta-feira, 8 de agosto de 2018

A poesia e o ditado.

Um dia conheci uma mulher que gostava de livros. Ela me falou, enquanto fumava, que achava a literatura brasileira - antiga e atual - maravilhosa e que, um dia, seria escritora.
Ela me disse, enquanto abraçada com seu namorado, que sim, seria poetisa.

Cara, que moça.

Posso dizer que sou apaixonado por ela. Pelo cérebro dela.

Me disse que contaria sua história.
Que faz poesia.
Que cozinha quando pode.

Ela me disse que gosta de cerveja. Artesanal se possível, por favor. Mas eu nunca escutei de ninguém algo como ela aparenta falar sem dizer.
As pessoas podem sim ser completas e ser loucas. As pessoas podem sim ser inteiras e completar outrem sem saber. As pessoas podem sim cativar quem JAMAIS se pensou na possibilidade de.

Obrigado moça porque tu me fez saber que a poesia e o ditado têm sempre um lugar junto ao outro. Por me deixar ciente que somos humanos e somos seres pequenos em meio a tantos outros que buscam sempre a mesma coisa: o melhor pros nossos.
Seja mãe.
Seja pai.
Seja namorado.
Amante.
Marido.
Noivo.

Somos amantes eternos e sempre serei grato a ti por ter me feito ver que não somos feitos de nada supericial e por ter esfregado na minha cara que, SIM, o acaso aparece.

Me fez saber quem é tu. Me fez saber quem sou eu.

Me fez saber que a poesia e o ditado têm sempre um lugar.

Um junto ao outro.

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