quinta-feira, 18 de agosto de 2011

1 dia.

Sol me rachando o crânio. Belo momento pra pensar em algo pra escrever. Sim, isso foi pura ironia. 
Estava pensando: por que as pessoas se preocupam tanto com as outras? É algum tipo de elo, vínculo, pacto? Não pode ser. Porque se fosse, teria de termos feito aqueles rituais malucos e complexos envolvendo sangue, dedos cruzados, faixas e bebidas alcoólicas. 
Você se lembra, por acaso, de ter feito isso alguma vez na vida? Eu não. 
Não sei de onde essas conexões interpessoais (to intelectual hoje) vêm, mas a forma que elas se põem na prática é algo impressionante. 
Muitas vezes a gente sonha com algo bom envolvendo aquela pessoa, deseja algo maravilhoso, revolucionário e, puf, acontece. Isso me intriga e é algo que eu queria muito saber de onde vem. 
Será que somos mais influentes do que pensamos? Não estou falando de influência de pensamentos no curso do universo como 'O Segredo' fala (que, particularmente, eu não acredito). Estou falando de... Sei lá do que eu estou falando. Mas se você já sentiu isso, me entende. Sabe do que eu estou falando e sabe que é possível. 
Esses dias mesmo aconteceu comigo. Não foram sonhos seguidos, foi um só. Há muito tempo atrás. 
Nele, eu sabia datas e horas. Via vestimentas e comportamentos. Via sorrisos e avisos. 
Mas, acima de tudo, eu ouvia: 'eu te disse. Falei que ia dar certo. Eu nunca erro'. 
Minha voz disse isso. 



(ouvindo Asking Alexandria - Another Bottle Down)