sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

A maior missão do mundo

Sabe, pais não deveriam ser só caras. Um cara que engravida uma mulher e já era.
Isso é uma lástima.
Eu mesmo conheço mães sensacionais que jamais precisaram de um homem na criação de seus respectivos filhos e filhas mas, mesmo assim, é uma puta duma lástima obrigar uma mulher a assumir todas as responsabilidades de ser mãe, pai, avó, avô. É uma merda pra criança também porque ela cresce, às vezes, mais insegura e até meio agressiva no que pode vir a falar ou fazer justamente porque o mundo vai obrigá-la a pensar que é diferente por não ter um pai ali ao seu lado.
E por último, é uma lástima FUDIDA pro pai. Porque ele não sabe o que ele perdeu. Não sabe o que perde.
Cada cara que abandona uma mulher grávida não sabe o que tá perdendo.

Sinceramente, eu posso te dizer o que é ter um filho de forma simples: é a melhor coisa do mundo.
Meu filho chama Yuri.
E todos os dias nos quais eu acordo com ele pulando em cima de mim e dizendo "papai" é como se o sol estivesse do meu lado. Me aquecendo, me animando.
Cada abraço de uma criança te economiza uns temers com psicólogo/psiquiatra lá na frente.

Cada vez que ando com ele de mãos dadas pela rua e ele me conta vááááárias histórias, sinto-me o homem mais sortudo do mundo. E é justamente isso que esses manos perdem quando abandonam as mulheres.
Histórias, aventuras, brincadeiras e sorrisos pra caralho.

Eu escolhi participar da maior missão do ser humano: criar uma outra pessoa. Criar uma criança, um outro ser humano.
É bom ser pai. É sensacional.
E não tem um dia que eu não agradeça a seja lá quem for por ter me feito capaz.