terça-feira, 19 de julho de 2011

Até pensei...

Junto à minha rua havia um bosque que um muro alto proibia. Lá todo balão caia, toda maçã nascia e o dono do bosque nem via ... Do lado de lá tanta aventura...
E eu a espreitar na noite escura. A dedilhar essa modinha. A felicidade morava tão vizinha que, de tolo, até pensei que fosse minha.
Junto a mim morava a minha amada com olhos claros como o dia. Lá o meu olhar vivia de sonho e fantasia e a dona dos olhos nem via...
Do lado de lá tanta ventura e eu a esperar pela ternura que a enganar nunca me vinha. Eu andava pobre, tão pobre de carinho...
Que, de tolo, até pensei que fosses minha... toda a dor da vida me ensinou essa modinha.



CHICO! Rá rs

Cafeína e nicotina.

São coisas que eu acredito serem mais que essenciais pros meus dias passarem de uma forma, digamos, confortável.
Quem bebe muito café, fuma. Quem fuma, bebe café. São interligados. Mais que fato isso.
Tenho muito exemplos disso, mas não vem ao caso.
Sei que perco o sono toda madrugada. Me levanto, bebo um café, fumo um cigarro e olho pro retocou os fones de ouvido e o iPod na mão.
Não sou do tipo de pessoa que assiste tv demais ou é viciado em computador. Nunca tive isso, desde a infância dei pouco valor pra computador. Passava meu tempo na rua, jogando futebol, correndo pra lá e pra cá. Brincando.
Tudo bem que, de certa forma, as ruas estejam diferentes de antes. Estão, de fato, mais perigosas e tal mas, porra, se tem uma coisa que me irrita são aqueles pivetes filhos da puta que ficam enfurnados dentro de casa, com a cara grudada na tela de um maldito computador, jogando jogos online, conversando com outros retardados via TS ou skype, achando que é o presidente da republica ou o rei da puta que pariu. Vão se foder!
Ou então, aquelas menininhas que xingam todo mundo pelo Twitter, Facebook, orkut, fotolog, que se foda, só pelo fato de não ter gostado da roupa de fulana ou que beltrana não gosta das mesmas coisas que elas. Ah, tomar no cu!
Desde quando isso é coisa de gente?
Não gostou de mim? A gente se tromba e resolve o assunto. Pá-pum. Sem choro nem vela.
Esse negocio de tudo ser feito via web e 'luta diária pela popularidade na internet' me enoja.

Meu amiguinho e minha amiguinha, quanto mais amiguinhos você tem no orkut, no Facebook me mostra o quão fútil você é.


(ouvindo The Cure - The Wall)

Problemas e futilidades.

Acredito que todo mundo tenha, pelo menos um. Só que, muitas vezes, o que na minha concepção é um problema, na sua não é. Talvez seja tudo uma questão de interpretação.
Eu não acredito na teoria de que existam problemas maiores ou menores afinal, como eu disse antes, é uma questão de pura interpretação.
Pra você, a falta de dinheiro pra comprar aquele tênis ou aquela roupa, pode ser o fim do mundo. Ou ter uma câmera FODA, usada simplesmente pra tirar aquelas tão amadas fotos de si mesmo pra poder atualizar a sua rede social.
Na língua de muitos, isso é um desperdício gritante. Na minha também. Mas na sua não. Isso porque todo mundo tem as suas futilidades favoritas. Todo mundo ama algo que não muda porra nenhuma na vida.
Tem nego que curte ficar no computador fazendo não-sei-o-quê em jogos onlines. Andando pra lá e pra cá. Geralmente, esse nerd que faz esse tipo de coisa, tem um amigo que diz que é melhor sair por aí, pegando um monte de mulher, beijando todo mundo, dando em cima da geral. E ainda tendo a cara de pau de dizer que isso é muito mais produtivo.
Tem mulher que curte calça, vestidos longos, tênis. Outras preferem vestidos curtíssimos e saltos altões. Só por isso devo dizer que a primeira é uma nerd idiota que não mete e que a segunda é uma vaca que dá pra todo mundo? Não.
Cada um na sua.
Mas eu, como ser humano normal, tenho minhas preferências.



(ouvindo the GazettE - PLEDGE)