segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Aquilo lá que vocês já sabem.

Por mim, eu nem me preocuparia com essas coisas de ódio, tá ligad?
Mas eu não posso fazer nada se Deus me fez uma pessoa rancorosa, ciumenta, insuportável e que pega ódio fácil. Fazer o quê?
Nada.
Muitas vezes nem eu mesmo me aguento e eu sei bem que tem muita gente que pensa o mesmo sobre mim.
Aí tá o problema, eu não ligo. Onde já se viu?!
Normalmente, nem que seja por um fio de nada, as pessoas se preocupam com oque os outros pensam. Às vezes, é saudável até.
Eu, nem isso.
Não estou dizendo que sou o único no mundo que pensa assim, claro que não. Conheço pessoas que pensam como eu.
A diferença é que nem sempre agem como tal. Sei lá, 'fraquejam', nem que seja por um mínimo momento.
Não me lembro de ter agido em função de algo que eu tenha ouvido falar sobre mim nesses 22 anos. Juro. Me refiro a ser influenciado por algo que não foi dito diretamente a mim. Que chegou a mim por intermédio de terceiros. Isso nunca me abalou.
Minha felicidade não se baseia nisso, mas ajuda a não ficar triste em um mundo onde você não sabe se tem amigos de verdade e muito menos pode confiar em uma pessoa que não seja tão próxima assim.
Não sou diferente de você. Tenho aquelas pessoas nas quais eu confio a minha vida, claro.
Mas a diferença entre eu e você é de que eu sei que, um dia ou outro, vai acontecer algo que vai te afastar dessas pessoas.
Sempre fui daquele tipo de cara que se impõe limites. Em tudo. Nas atitudes, nas palavras, no emprego, na família, no relacionamento... É.
A vida esta me ensinando de que não é saudável viver assim. Afinal, um dos meus maiores sofrimentos foram causados por mim mesmo. Não por masoquismo, mas por não perceber que o foco da dor estava em mim mesmo. Desde o início. Desde sempre.
Não mais.



(ouvindo Mudvayne - Same Ol?)