quarta-feira, 18 de julho de 2018

Planetas de carne e osso.

Ontem eu tava na cozinha de casa fazendo um miojo quase duas da manhã, meio embriagado - confesso - e, digamos, fiquei divagando sobre umas brisas. Fiquei pensando em como nós meio que somos universozinhos coexistindo e as pessoas são como planetas no nosso universo pessoal, cercadas de estrelas que seriam outros humanos - talvez de menor expressão - pro NOSSO universo, mas essenciais pra atmosfera desses planetas, desses "alguéns".
Seguindo essa linha e da mesma forma que, na história, alguns planetas podem deixar de existir, na nossa vida, algumas pessoas fazem o mesmo. Contudo, isso não significa que seus nomes foram apagados, esquecidos.
Jamais!
A gente faz questão de citá-las sempre que contamos nossa história assim como não podemos de deixar de citar Plutão quando ensinamos os mais novos sobre o sistema solar. Saca? Não é só porque ele perdeu um posto expressivo que não foi importante ou que devemos deixá-lo de lado.

Acho que, nessa linha, talvez meu avô fosse meu Plutão.

Conversando sobre isso, fui presenteado com mais uma perspectiva: as estrelas. Por mais que não tão significativas, podem ser extraordinárias! Podem nos atrair e confortar - mesmo que momentaneamente - quando a gente tá de cara com aquele céu escuro, frio e sem graça. Podem nos fazer ficar admirando-as e imaginando todas as suas possíveis e impossíveis formas.

hahaha foda.

É como se a gente fizesse comparações involuntárias. Uma pessoa nunca vai ser mais importante que outra assim como tudo no universo tem o seu propósito e importância igual. No entanto, como qualquer pessoa que tá aprendendo na vida e zaz, tendemos a falhar, fazer "mals julgamentos" e ter preferidos. Assim como quem estuda o sistema solar tende a escolher um planeta mais legal por características superficiais.
Seja porque é grande.
Ou porque é vermelho.
E assim vai.

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