quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Sobre o orgulho.

É péssimo quando você vê tudo aquilo que pensava ser inabalável desmoronar. E junto, na queda, vai a sua definição de ser humano. De respeito. De responsabilidade. De maturidade. De ser adulto.
Horrível não é sentir tristeza. Porra, tristeza cê sente quando não consegue passar aquela fase no Crash Bandcoot. Nem raiva. Aquela coisa que se sente com o resultado da equação dedinho do pé mais mesa de centro.
Horrível é a decepção.
E, amigo, não existe sentimento pior que a maldita decepção.
Há muito se diz que os filhos devem ser o orgulho dos pais. Isso deve ser pra compensar os nove meses de gestação ou os anos que eles passaram sem entender porra nenhuma de nada e, obrigatoriamente, tiveram de ser instruídos pelos primeiros professores: seus pais.
O problema é que a negada esquece que o contrário também tem que acontecer. Os pais também têm de ser o orgulho de seus filhos.
Lógico.
Como você quer que o cara se torne alguém sendo que, dentro da própria casa, ele não tem nada que preste pra se espelhar?
Quando os tão clamados adultos passarem a pensar no peso que suas atitudes tem sobre a mente de uma criança, ser esse que os venera quando pequenos, os copia quando adolescentes e os quer por perto quando grandes, eu vou achar justo o puxão de orelha.