sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Gente.

Eis que noto: não tenho nada a dizer.
Só falar a esmo.
A real é que não existe muita coisa sobre as quais refletir. Trabalho? Rotina? Não. Ninguém quer ouvir falar disso. Querem polêmica. Impacto. Diferença.
A vida toda tenho visto amigos se perderem em diversas coisas: namoros, relacionamentos, empregos, drogas. Pra quê?
Chego a conclusão de que cada um busca seu refúgio. Seja na depressão; em seus sons preferidos; no álcool.
Tenho buscado, confesso, calmaria nas coisas simples. Na música matinal. nos seres humanos que me inspiram, em pessoas bonitas mentalmente.
A verdade é que não sei traduzir bem.
Sei dizer que gosto de gente que gosta de gente.
Humanos que mantém amizades de anos. Amizades, aos olhos de muitos, perdidas. Aquelas que a gente não mantém por perto fisicamente, mas que sempre estão lá quando precisamos. Não importa o tempo, a distância ou a vivência. Amigo é amigo. Sempre será.
Aprecio pessoas decidias. Pessoas que sabem como agir em situações inusitadas mesmo que, em seus respectivos íntimos, estejam sofrendo. Gente que gosta de olhar para a frente e traçar prioridades. Coisas acima de si mesmas.
Cansei de pessoas individualistas por mais que, de certa forma, eu seja uma delas.
Atire a primeira pedra aquele que não pensou em si antes de outrem.
Hã? Que tal? Eu sei que você é assim.
Não finja.
Se for pra ser canalha, que seja. Caráter sempre foi algo relativo. Até porque não existe cartilha dizendo comom se deve agir em situações "Y" ou "Z". Quem traça isso é ti mesmo,
Sabe, cara, passamos tempo demais pensando nos objetivos sem viver, de fato, as possibilidades, Quantas vezes, me diga, você deixou de fazer algo porque a sua calmaria do momento seduzia mais que o desconhecido?
Hã?
O problema todo é esse.
Não tenha medo de ser canalha, puta, meretriz, vagabundo(a), sem noção.
Que o mundo desfrute mais de gente assim.
Gente como a gente.
Gente como eu. Como você.